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Crise de combustíveis chega ao fim no Chimoio

Está quase estabelecido o abastecimento normal de combustíveis a veículos na cidade de Chimoio, que no últimos três dias viveu situações de crise de combustíveis (gasóleo e gasolina), alegadamente devido a dificuldades de atracação de navios petroleiros no Porto da Beira.

Do total das sete bombas de combustíveis existentes naquela urbe, apenas uma é que não possuía combustíveis, Terça-feira, até ao final do dia, mas esperava-se que o problema estivesse solucionado naquele mesmo dia.

“Não temos combustíveis, mas hoje a questão ficará ultrapassada”, palavras de José Fernando, chefe da secção da loja, no posto de abastecimento de combustíveis da BP-Auto Rechi.

“O problema já está resolvido”, afirmou Narciso Evaristo Alface, supervisor das bombas da empresa ENGEN, falando quando se procedia ao descarregamento do diesel, o cumbustível que mais esteve em falta em Chimoio.

Terça-feira, o director regional centro da Petrogalp, entidade proprietária das bombas Galp, esteve de visita as unidades da sua empresa, mas evitou comentários face a crise que abalou a cidade, remetendo-nos ao director comercial, o qual estava em sua companhia. Este, por sua vez, pediu-nos para que contactássemos o porta-voz da firma.

A dificuldade de atracação de navios cisternas, na Beira, segundo, o director provincial dos Recursos Minerais e Energia de Manica, Olavo Deniasse, resultou de “mau tempo”.

Cidade enfrentou aguns dias de escassez de gasóleos

A cidade de Chimoio esteve dias atrás a braços com problema de combustíveis. Das 7 bombas de combustíveis existentes, poucas é que tinham o produto inflamável. As bombas onde havia combustíveis nestavam abarotadas de viaturas, enquanto que onde não existia o produto andavam às “moscas”.

Na manhã de segunda-feira da semana passada estavam em funcionamento três bombas, mas até ao meio dia, apenas duas é que encontravam-se em condições de responder a procura, embora fosse necessário aturar uma longa fila para a aquisição de combustíveis. Determinados postos de abastecimento concretamente as pertencentes a BP, só tiveram combustíveis na tarde do mesmo dia.

O produto veio a tornar-se escasso noutros postos que durante a manhã asseguraram o fornecimento. Contudo, há receios quanto a possibilidade de os combustíveis existentes cobrirem o dia de terça-feira, dado o nível de procura.

Guacha Mazembe, trabalhador duma das bombas da BP disse que os combustíveis que a sua instituição acabava de receber podem não bastar para hoje, para cobrir o dia todo. “Até a tarde podemos não ter combustíveis”, disse Guacha Mazembe, não garantindo a disponibilidade de combustíveis seria na terça-feira passada no estabelecimento onde trabalha.

Ele afirmou que não sabia os motivos que ditaram o problema. O gerente da Galp, Rui Barreto fez saber que no dia anterior (segunda-feira), estava uma enchente no seu estabelecimento, no período da tarde.

Esperava que as bombas fossem reabastecidas na manhã de ontem. Segundo a fonte, os combustíveis que deviam chegar à sua instituição, naquele dia, em contrapartida, chegarão hoje. Além de viaturas do Estado, também estavam perfiladas viaturas de singulares e Organizações não Governamentais (ONGs).

Algumas das que pertencem a ONGs estavam carregadas de quantidades significativas de recepientes de 20 litros, onde também pretendiam depositar combustíveis para permitir que desenvolvessem as suas actividades sem embraços causados por problemas de transporte, resultantes da escasséz de combustíveis.

Operadores de transportes de passageiros e de cargas, avançaram prejuízos relativos à receitas e tempo. Embora sem indicar o nível de receita, Tavares Catandica, condutor de uma viatura transporte semi-colectivo de passageiros que opera na rota cidade – bairro 5, falou de prejuízos em termos de dinheiro, pelo facto de ter que aturar uma longa fila, no lugar de estar a desenvolver a sua actividade.

Por seu turno, Joaquim Muchanga, condutor dum veículo que transportava pessoas e bens, para o distrito de Mossurize, lamentou o tempo que tinha de consumir na bomba a aguar oportunidade para o abstecimento da sua viatura, quando devia seguir ao destino.

O director provincial dos Recursos Minerais e Energia de Manica, Olavo Deniasse, justificou, em contacto telefónico com o “Diário de Moçambique”, que o facto deve-se a atraso na atracação de navios petroleiros, no Porto da Beira, o que, ainda conforme a fonte, originou rotura dos “stoks” da empresa Petromoc, companhia nacional de distribuição de combustíveis líquidos.

Olavo acrescentou que face a situação, a PETROMOC teve que recorrer à alternativas, para garantir a disponibilidade de combustíveis até hoje, em Chimoio e noutras cidades do país que enfrentaram o mesmo problema, enquanto os navios atracam e se procede ao descarregamento.

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