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Cresce revolta das famílias com falta de informações sobre avião desaparecido

A revolta dos familiares chineses em relação à falta de informações sobre o destino dos passageiros a bordo do avião da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de Março provocou cenas caóticas, esta quarta-feira (19).

O ministro dos Transportes da Malásia ordenou uma investigação depois de os seguranças carregarem para fora da sala de reuniões uma mãe aflita de um passageiro do voo MH370 da Malaysia Airlines, onde ela tinha protestado contra a falta de transparência nas investigações nos 12 dias depois do desaparecimento da aeronave.

“Eles estão apenas a dizer aguardem informações. Aguardem informações. Nós não sabemos quanto tempo teremos que aguardar informações”, gritou a mulher, antes de ser retirada de uma grande entrevista colectiva à imprensa. O ministro Hishammuddin Hussein lamentou a angústia causada aos familiares.

“A Malásia está a fazer tudo ao seu alcance para encontrar o MH370 e espero trazer algum grau de conforto para todos aqueles cujos familiares estão desaparecidos”, disse num comunicado. As esperanças de que uma operação com a participação de 26 países levaria a resultados rápidos estão aparentemente a diminuir.

No entanto, os investigadores confirmaram que as buscas estão focadas no sul do Oceano Índico depois de nenhum vestígio do jacto ter sido encontrado ao norte. “A nossa prioridade está a ser essa área”, disse Hishammuddin na entrevista colectiva, confirmando um relatório anterior Reuters.

“A hipótese de trabalho é que ele foi para o sul, e além disso, que foi para o extremo sul daquele corredor”, disse uma fonte próxima à investigação. Ainda não foram encontrados destroços do voo MH370, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, na costa leste da Malásia à 1h21, no horário local, em 8 de Março, menos de uma hora após a decolagem de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

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