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Cresce interesse de grupos empresariais indianos de investir em Sofala

Desde o início deste ano há registo de crescimento do número de grupos empresariais originários da Índia interessados em orientar os seus investimentos em Moçambique para a província de Sofala, no centro do país.

Dados apurados pelo nosso jornal junto de fonte do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) – delegação de Sofala, dão conta de que no primeiro semestre deste ano pelo menos quatro investidores indianos manifestaram o seu interesse de investir em Sofala.

A província tem sido preferida por vários investidores nacionais e estrangeiros pelo facto de oferecer potenciais condições para o desenvolvimento de projectos da área de Agronegócio e outros associados a disponibilidade de boa rede de infra-estruturas de comunicação, água e sector energético, tidas como pilares para o desenvolvimento de qualquer empreendimento económico.

De acordo com o delegado do CPI em Sofala, Emiliano Bento Américo, dos quatro projectos de investimentos propostos, dois estão orientados para a área de Agronegócio, um para a produção de fertilizantes e o restante para a produção de bebidas alcoólicas e não alcoólicas.

A fonte indicou que daquele universo de projectos dois já se encontram na fase de implementação, nomeadamente os orientados para a produção de fertilizantes, na cidade da Beira, e de água mineral e bebidas alcoólicas, no município do Dondo.

Os restantes dois, todos orientados para a área de Agronegócio, a fonte do CPI indicou as propostas de projectos ainda se encontram na fase de estudo.

Trata-se dos projectos pertencentes a National Farmer Organization, uma firma membro da Organização dos Produtores da Índia, localizada na província de Punjab, norte daquele país asiático; e da Frontline Development Partners, uma firma conselheira e especializada em consultas governamentais, conselheiro de projectos e soluções financeiras, focalizados para a África.

A primeira, nomeadamente a National Farmer Organization, no seu manifesto inscreveu que pretende desenvolver projectos agrícolas numa área de cinco mil hectares de terra, com condições de acesso à água e infra- estruturas de comunicação ao longo do corredor da Beira.

A firma é conhecida por possuir milhares de agricultores que operam em prol do bem-estar e o desenvolvimento social dos agricultores, que nos últimos anos, tem se dedicado em projectos de desenvolvimento da agricultura comercial em África.

Por seu turno, a Frontline Development Partners, segundo O Autarca apurou, pretende desenvolver Agricultura integrada para o cultivo de fruteiras e oginosas, numa área igualmente de cinco mil hectares com condições de vias de acesso, águas e infra-estruturas de comunicação.

Esta empresa propõem-se a empregar entre trinta e oitenta trabalhadores por hectare e compromete-se também a criar infra-estruturas diversas, a semelhança do que já vêm fazendo nas províncias de Gaza, Manica e Niassa onde está a construir linhas de electrificação rural avaliadas em 25 milhões de dólares.

O vice-presidente do grupo, Arnab Banerjee, numa correspondência dirigida às autoridades moçambicanas ligadas ao sector de promoção de investimentos refere que o projecto contribuirá para a segurança alimentar na província, através da inclusão da produção de horticultura, fruticultura, arroz, batata e outras culturas alimentares tradicionais na região.

O mercado para a sua produção base, nomeadamente fruteiras e oleaginosas, segundo revelou Arnab Banerjee, será o nacional, Médio Oriente, Europa, Índia e países vizinhos da Índia.

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