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Crédito à economia cresce 4,6% em 2011

O crédito à economia moçambicana registou um crescimento de 4,6%, em 2011, contra cerca de 27,5%, em 2010.

Por seu turno, a massa monetária cresceu em 8,1%, contra 22,8% de incremento em 2010.

Dados do Banco de Moçambique (BM) referentes a Fevereiro de 2012 indicam que houve uma ligeira redução da expansão da massa monetária para 7,9% e uma aceleração do crédito à economia para 5,4%.

A menor expansão do crédito à economia contribuiu para a redução contínua do rácio de conversão de depósitos bancários em financiamento, em moeda nacional, de 95% em Dezembro de 2010, para 85%, em Dezembro de 2011, e 84,6% em Fevereiro último, consistente com os sinais de melhoria de liquidez que o mercado apresenta.

A expectativa do banco central moçambicano é de que a melhoria de liquidez em moeda nacional continue a influenciar a descida das taxas de juro do crédito à economia durante o presente ano de 2012.

Sabe-se, entretanto, que o BM acaba de proceder a mais um corte, pelo segundo mês consecutivo, das taxas directoras do mercado monetário, mas desta vez de forma moderada, fazendo com que os mesmos cortes totalizem cerca de 300 pontos-base desde Agosto de 2011.

Contudo, estas medidas não se têm traduzido na redução das taxas de juro reais que se encontram em níveis historicamente elevados.

Lembre-se que a taxa de juro de referência para empréstimos caiu em 25 pontos-base, para 13,5%; a taxa de juro da facilidade permanente de depósito caiu 50 pontos-base para 3%; e o coeficiente de reservas obrigatórias foi reduzido em 25 pontos-base para 8,25%.

Estas medidas foram combinadas com a falta de emissão de Bilhetes do Tesouro, mantendo a taxa de juros destes títulos num mínimo histórico de 8,37% para o prazo de 91 dias.

A evolução favorável da inflação e a necessidade de estimular a economia por meio de uma maior expansão dos agregados monetários, que se encontra a ritmos historicamente baixos, motivaram estas descidas das taxas de juro do Banco de Moçambique.

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