A União Sindical da África do Sul (COSATU), manifestou o seu apoio incondicional ao Congresso Nacional Africano (ANC), assegurando aliança para as próximas eleições municipais de 2012.
A promessa do COSATU foi feita no fim-de-semana, em Polokwane, durante as celebrações dos 99 aniversário da fundação do ANC, considerado a “mãe de todos os partidos”.As relações entre o ANC e a COSATU azedaram ao longo de 2010 durante a greve do sector público e a tensão aumentou quando a união sindical não convidou o partido no poder para uma conferência da Sociedade Civil em que era co-organizadora.
Apesar desta fricção os sindicalistas prometem o seu total apoio ao partido governante nas próximas eleições de governos locais.
Apesar destas promessas, o problema chave para as próximas eleições será convencer o eleitorado sobre a adesão e implementação da resolução adoptada em Polokwane em 2007, e, reafirmar mais uma vez o apoio à estratégia traçada pelo Conselho Nacional do ANC realizado o ano passado.
A criação de novos postos de trabalho está na lista das prioridades, já que em 2010 continuou-se a perder mais empregos.
O COSATU acredita que uma solução para acabar com o desemprego a longo prazo depende da acção do governo sobre a implementação da nova estratégia para o modelo de crescimento económico do país.
A pobreza em algumas partes da África do Sul continua a ser um problema, apesar do governo liderado pelo ANC ter aumentado o número de pessoas ao acesso aos benefícios sociais de três milhões para quinze milhões actualmente. A a maioria de sul-africanos continua, entretanto, a depender dessa ajuda social do governo.
Para o movimento sindical, a prioridade mantém-se na criação de oportunidades de emprego, com níveis de pagamento decentes, para que os pobres possam escapar e entrar no mercado do consumidores.
A COSATU, alerta ao ANC para que mude as suas políticas como por exemplo a planeada Segurança Nacional da Saúde, porque a diferença entre ricos e pobres continua grande. As próximas eleições de governos locais poderão ser a melhor via para escutar o povo e formular políticas que vão de encontro com as suas exigências.