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Corte egípcia sentencia líder de protestos pró-democracia a 15 anos de prisão

Um tribunal egípcio sentenciou, esta quarta-feira (11), o proeminente activista Alaa Abdel Fattah a 15 anos de prisão por violar uma lei de protestos e outras acusações, disse o advogado dele.

A decisão provavelmente vai provocar indignação entre grupos de defesa dos direitos humanos, os quais vêm pedindo mais liberdades no país. Abdel Fattah, 33 anos, tornou-se um símbolo dos levantes de 2011 contra o presidente Hosni Mubarak, destacando-se como um dos líderes dos protestos e pela sua actividade na media social.

Outras 24 pessoas também foram sentenciadas a 15 anos de prisão por acusações semelhantes. A sentença foi divulgada três dias depois de o ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi ter tomado posse como presidente, praticamente um ano de ter derrubado o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.

Desde a queda de Mursi, as forças de segurança mataram centenas de apoiantes da Irmandade Muçulmana e prenderam outros milhares. Elas também cercaram activistas seculares como Abdel Fattah, alimentando preocupações de que as autoridades estão a voltar aos tempos de Mubarak, quando qualquer forma de dissidência era arriscada.

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