O Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) e o Ministério do Ambiente da Republica da Coreia do Sul assinaram ultima Quinta-feira , em Maputo, um contrato de cooperação em gestão de resíduos sólidos urbanos e aguas residuais.
Maurício Xerinda, Secretario Permanente do MICOA, disse que o contrato prevê a elaboração de um plano director baseado na realidade moçambicana, para um projecto que, numa primeira fase, vai abranger os municípios da Beira e Dondo, na província central de Sofala, Quelimane, na Zambézia, Nampula e Nacala, em Nampula, e Pemba, em Cabo Delgado, Norte do país.
De acordo com a fonte, a elaboração do plano terá a duração de dez meses e esta orçada em cerca de 500 mil dólares norte-americanos a serem disponibilizados pelos Ministério do Ambiente da Coreia do Sul. Xerinda, citado pelo “Diário de Moçambique”, explicou que para as cidades da Beira e Dondo, Nampula, e Pemba, a intervenção será feita na gestão de águas residuais e resíduos sólidos urbanos, enquanto que em Nacala e Quelimane, o plano se cingirá apenas à gestão de resíduos sólidos urbanos.
Através deste projecto, o Governo moçambicano pretende implantar, até 2014, aterros sanitários em todas as capitais provinciais para acabar com resíduos sólidos urbanos em lixeiras a céu aberto, facto que se regista actualmente em todo o país, perigando a saúde pública.
Segundo Xerinda, um dos grandes problemas que o país enfrenta está relacionado com o saneamento do meio, que se reflecte fundamentalmente na deficiente gestão de resíduos sólidos urbanos e águas residuais. “Governo tem vindo a desenvolver uma série de instrumentos legais e operacionais que contribuem para uma gestão eficiente do meio ambiente, e a racionalização dos recursos, no sentido de se tornar possível que haja maximização dos ganhos, mesmo com meios exíguos”, disse Xerinda.
