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Contrafacção de discográfica aumenta em Moçambique

A contrafacção de trabalhos discográficos é um fenómeno que não pára de crescer no país. Entretanto, ainda que, sob o ponto de vista legal a prática seja criminosa, há lugares em Maputo que se realiza perante o olhar impávido dos agentes da lei e ordem.

A falta da vigilância por parte da Polícia Municipal – além de favorecer o fenómeno – é apontada por alguns artistas como sendo cúmplice dos prevaricadores. Por exemplo, no mercado Malanga, em Maputo, a venda de objectos artísticos piratas é comum.

A mesma condição verifica-se na Avenida Guerra Polpular, na baixa da cidade, onde abundam stands comerciais improvisados contendo mais de mil discos falsificados. De acordo com alguns vendedores é mesmo na baixa da cidade onde funcionam as fábricas de contrafacção.

André João Manhiça, vendedor de discos há mais de três anos, considera que mais lucrativo vender material contrafeito do que o original.

Para André, a contrafacção de discos não só beneficia os vendedores, mas também aos artistas que cujas obras ficam mais popularizadas.

Perante essa situação, os vendedores ambulantes deste material entendem que “vale mais vender material contrafeito, porque o original é muito caro e, consequentemente, ninguém se atreve em comprar”.

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