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Contrabando à luz do dia na cadeia de máxima segurança da Machava

A prisão é a faculdade do crime, entendem alguns reclusos que passam por lá. O Estado, contudo, compreende que o acto de limitar a liberdade de quem se desvia das normas da sociedade é uma medida dissuasória para os demais. Enquanto divagávamos sobre a natureza do sistema prisional fomos surpreendidos com um vídeo esclarecedor – enviado por um cidadão repórter – da natureza de quem deve garantir o cumprimento das regras.

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Uma mulher aproxima-se do muro da cadeia central da Machava, com o que parece ser um cesto cheio de produtos não identificados, uma corda desce ao seu encontro. Ela, com toda calma do mundo, amarra o cesto e o mesmo sobe para uma das torres de vigia da cadeia também conhecida por BO.

É sempre assim. Aqui o crime é cometido por quem deve guarnecer os criminosos. A mulher distancia-se vagarosamente. O balde, esse, voltará depois. A mulher terá a sua parte no negócio. Uma parte ínfima de um circuito de contrabando que envolve no topo os pobres agentes do Estado.

 

 

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