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Construção de porto em Nacala: arranca estudo de impacto ambiental

Um estudo do impacto ambiental encomendado pela Companhia brasileira Vale do Rio Doce, arranca este mês, visando a construção de um porto em Nacala-a-velha, na província moçambicana de Nampula, e de um ramal de linha férrea com a extensão de 200 quilómetros, ligando a região carbonífera de Moatize, na provincia de, ao vizinho Malawi.

Segundo Verónica Langa, do Governo provincial do Niassa, uma delegação da Companhia Vale do Rio Doce, manteve um encontro, semana passada, em Lichinga, na província nortenha do Niassa, com entidades governamentais, para tratar de questões ligadas aos dois projectos, que visam facilitar a exportação do carvão a ser extraído em Moatize, para diversas partes do mundo. bacia carbonífera de Moatize, passando por Malawi, até ao porto de Nacala-a-Velha, através do qual, o carvão mineral vai ser exportado, “mas tudo ainda se encontra na fase de estudos exploratórios”.

Langa disse que em Setembro próximo vai ser realizado um estudo sobre o impacto sócio-económico destes empreendimentos, realçando que relativamente à linha férrea Lichinga-Cuamba, a sua reabilitação está dependente dos resultados da pesquisa do carvão de Maniamba, no distrito do Lago, no Niassa. “Tivemos um bom encontro com representantes da Vale, mas, de facto, as negociações ainda estão numa fase inicial, e, como sabe, há indícios de existir carvão em Maniamba, o que significa que devemos continuar a ter esperança de um dia a linha férrea Lichinga – Cuamba ser reabilitada”, disse Verónica Langa.

Os projectos da Companhia Vale do Rio Doce incluem a remoção de engenhos explosivos nos locais onde os mesmos vão ser desenvolvidos, para além de várias outras actividades de carácter social, em benefício das comunidades. No encontro da semana passada em Lichinga, foi decidida a criação de uma comissão integrada por representantes do Governo provincial do Niassa e da Companhia Vale do Rio Doce, para facilitar a realização das actividades acordadas.

De referir que Tete é considerada a maior província carbonífera não explorada do mundo, com reservas de classe mundial, estimadas em cerca de 2,4 biliões de toneladas, que permite a extracção de carvão de coque e energético.

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