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Longas filas na fronteira de Lebombo/Ressano Garcia devido a greve silenciosa dos sul africanos

Tem sido registados congestionamentos fora do comum na fronteira de Ressano Garcia devido à morosidade dos funcionários da fronteira sul-africana. As filas chegam a atingir 10 quilómetros e as pessoas ficam horas a fios à espera de serem atendidas no sentido de prosseguirem com a viagem para os diferentes destinos deste vasto Moçambique. Permanece-se 10 horas nas filas. A situação deve-se à uma greve silenciosa que está a ser observada pelos trabalhadores da migração sul-africana porque as autoridades locais decidiram não pagar horas extraordinárias.

Alguns condutores têm usado a fronteira da Swazilândia como alternativa, da qual até este sábado (23) tinham passado cerca de 658 viaturas em menos de 6 horas.

Segundo o director-geral das Alfândegas, Domingos Tivane, que no mesmo sábado se deslocou à fronteira de Ressano Garcia para ver in loco o caos que está a pôr os utentes daquela via com os nervos à flor da pele, as filas são realmente longas e chegam até Malelane. Foi feito um trabalho com a contraparte sul-africana para minimizar a situação.

Domingos Tivane considera problemas de géneros só podem evitados com uma mútua colaboração entre as partes sul-africana e moçambicana. Nas suas palavras, as filas tornaram-se num autêntico formigueiro porque os sul-africanos demoraram reconhecer que precisavam de ajuda para flexibilizar o trabalho.

Eles fazem esforço mas estão limitados. Verificou-se também a falta de entrega pessoal por parte de cada interveniente no processo, no âmbito das condições acordadas para que nada idêntico acontecesse.

O director das Alfândegas antevê que nos dia 02 de Janeiro, aquando do regresso dos compatriotas que vieram passar as festas na terra natal com as suas famílias, o engarrafamento que ocorre do lado sul-africano poderá se verificar do lado moçambicano.

Muita gente irá querer regressar ao mesmo tempo porque a associação sul-africana dos trabalhadores prometeu um bónus àqueles que chegarem lá até essa data.

Entretanto, Domingos Tivane diz que esforços serão redobrados no sentido de evitar que os problemas que acontecem neste momento possam se repetir. Neste contexto, de sexta-feira para sábado entraram em Moçambique aproximadamente de cinco mil viaturas e 62 339 nos últimos 20 dias.

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