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Confrontos na Síria põem em xeque acordo para retirada de tropas

Confrontos na Síria põem em xeque acordo para retirada de tropas

Um bombardeio militar de um cidade no centro da Síria matou 30 pessoas na segunda-feira, na véspera de uma programada retirada do Exército de áreas urbanas, disseram ativistas de oposição, pondo em dúvida o cessar-fogo acertado pela ONU. Tropas do governo e forças rebeldes também se enfrentaram perto da fronteira síria com a Turquia, disseram ativistas.

Dois refugiados da Síria e um tradutor turco ficaram feridos por tiros provenientes da Síria num campo de refugiados em território turco, de acordo com autoridades turcas, o que gerou uma forte resposta do governo de Ancara.

A violência indicou que o plano de paz mediado pelo enviado internacional Kofi Annan e inicialmente aceite pelos dois lados está sob risco.

Sob o acordo, a Síria deveria começar a retirar as tropas em torno dos centros urbanos até terça-feira, abrindo caminho para o início de uma trégua 48 horas depois. Numa ação de última hora, Assad exigiu garantias por escrito dos combatentes da oposição de que eles baixariam as armas – um pedido imediatamente rejeitado por eles.

Forças do governo também não deram nenhum sinal de que estariam a iniciar a retirada na segunda-feira. “10 de abril tornou-se vazio”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Turquia, Naci Koru, referindo-se ao prazo final.

A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, disse que acrescentar novas condições nesta fase é totalmente inaceitável.

Ativistas de oposição disseram que o Exército bombardeou a localidade de al-Latmana, ao noroeste da cidade de Hama, matando 30 pessoas. Entre os mortos, havia 17 crianças e oito mulheres, segundo eles.

Em confrontos perto da fronteira com a Turquia, perto da fronteira turca, os rebeldes mataram pelo menos seis membros das forças de segurança sírias e funcionários aduaneiros, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, de oposição.

A organização disse que o combate aconteceu na aldeia de Salama, entre a cidade síria de Azaz e a cidade turca de Kilis. Oito rebeldes armados ficaram feridos nos combates.

A agência de notícias estatal SANA disse que nove policiais e um civil foram mortos a tiro e 13 ficaram feridos na região al-Sukkari em Aleppo. Na província de Damasco, quatro soldados foram mortos no bombardeio de um comboio quando forças sírias varriam aldeias para prender suspeitos da oposição.

Dois policias foram mortos em confrontos com homens armados na cidade de Aleppo, disse o Observatório. O coronel Qassem Saad al-Deen, porta-voz do Exército Livre Sírio, disse no domingo que pelo menos 1.000 pessoas foram mortas durante a semana passada, a maioria deles civis.

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