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Confrontos entre exército e militantes no Iêmen matam 16

Pelo menos 12 militantes e quatro soldados foram mortos em dois confrontos no domingo no sul do Iêmen, onde islamitas e separatistas promoveram diversos ataques durante a sangrenta crise política do país. Doze militantes e dois soldados foram mortos nos arredores de Zinjibar – a capital da província de Abyan, uma região crítica ao sul do país, disse uma autoridade militar.

No província de Lahej, uma autoridade local disse que dois soldados foram mortos durante um tiroteio. Milhares de pessoas já fugiram dos confrontos entre o exército e militantes supostamente ligados à al-Qaeda na província Abyan depois que Zinjibar caiu nas mãos dos militantes no mês passado.

Os opositores do presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh o acusaram de entregar Zinjibar aos islamitas para reforçar a sua ameaça de que o fim do seu governo de três décadas, que os manifestantes exigem, equivaleria a ceder a região à al-Qaeda. Em Lahej, onde tanto as forças separatistas quanto as forças islamitas têm tanto ou mais influência do que o governo central, atiradores fizeram ataques ousados nas últimas semanas.

A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, e países do Ocidente temem que o caos prolongado possa dar à al-Qaeda uma posição fortalecida no empobrecido Estado da Península Árabe. As rotas de exportação do petróleo passam pelo Iêmen, que tem sido um país fundamental na estratégia de contraterrorismo dos EUA.

Os seguidores de Saleh dizem que ele voltará em alguns dias da Arábia Saudita, onde está sendo tratado, depois de ter sido ferido há duas semanas durante um ataque ao palácio presidencial.

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