Pelo menos 28 pessoas morreram, este ano, em resultado do conflito Homem/Fauna bravia na província central de Sofala. Os animais mais problemáticos que causaram estas mortes são crocodilos, elefantes e hipopótamos.
Porém, este quadro negro, embora continue preocupante, representa uma redução em relação aos 41 casos registados em 2010, segundo o governador de Sofala Carvalho Muária.
“Temos que continuar a recolher os ovos e crocodilos. Há uma quota de abate destes répteis, não podemos falhar, porque não sabemos o número real de crocodilos que existem nas bacias hidrográficas do Zambeze, Púnguè, Búzi e Save, sobretudo, onde sabemos que continuam a matar as pessoas e não devemos permitir que esta situação prevaleça”, vincou Muária, citado pelo “Diário de Moçambique”.
O ataque de crocodilos é mais acentuado no distrito de Marromeu, que detém 60 por cento dos 28 óbitos notificados na província de Sofala, revelou o governador, pedindo a colaboração de todos os operadores do sector de Florestas e Fauna Bravia para a mitigação da situação.
Carvalho Muária defendeu a necessidade de se mitigar a morte de pessoas, argumentando que o homem é o recurso mais precioso que existe no mundo e quando se perde uma pessoa, está-se a pôr em causa o desenvolvimento económico e social do país.