É como se a primeira fase do Mundial, para este Grupo, tivesse apenas dois jogos. Os empates na primeira jornada deixaram todas seleções com um ponto no Grupo A. Quando entrarem no relvado do estádio Loftus Versfeld, às 20h30, a Àfrica do Sul irá tentar vencer numa data histórica no país, porém, os uruguaios estarão dispostos a estragar a festa, pois sabem que uma vitória coloca um deles em posição privilegiada, a apenas um empate dos oitavos de final. Já uma derrota deixa a eliminação muito próxima.
Num jogo tão importante, ambos olham para trás a procura de mais força para escrever uma nova página na sua história. Também num dia 16 de junho, só que em 1976, a África do Sul sofreu uma derrota que a marcou para sempre. Um levantamento que reuniu 10 mil estudantes em Soweto foi reprimido com violência pela polícia. Os alunos negros protestavam pacificamente contra o ensino obrigatório do afrikaans, a língua dos governantes do Apartheid, nas escolas do país. Receberam, em troca, balas que mataram dezenas deles, incluindo um menino de 13 anos chamado Hector Pieterson. O massacre tornou-se símbolo da resistência contra a segregação racial. Hoje é feriado nacional na terra de Nelson Mandela e os vuvuzelas estão prontos para festajar!
