Um comboio de carga da mineradora Vale Moçambique, transportando carvão mineral a partir da sua mina em Moatize, na província de Tete, foi atacado na noite desta segunda-feira (1) por homens armados, não identificados, na linha de sena, entre Muanza e Dondo, na província central de Sofala. Na região centro do nosso País vive-se em clima de guerra desde Julho de 2013 quando a Renamo, o maior partido da oposição, decidir alargar o perímetro de segurança do seu líder Afonso Dhlakama, ora em parte incerta, perante a cada vez maior presença de militares das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas.
Segundo as nossas fontes o comboio foi atingido por uma rajada de tiros, quando cruzava uma zona conhecida por Samacuza, que alojaram-se na parte da frente da locomotiva, que não parou, e ainda foi metralhada no lado direito.
O maquinista da locomotiva ficou ferido, numa das pernas.
O comboio seguiu viagem para a cidade da Beira conduzido pelo auxiliar do maquinista.
O ferido foi transportado para uma clínica privada na capital de Sofala, ainda na noite desta segunda-feira.
Apesar do Governo e da Renamo estarem em negociações, que já resultaram na revisão da lei eleitoral, uma das principais reivindicações do partido de Afonso Dlakhama, a guerra continua em Moçambique, embora agora mais circunscrita à província de Sofala. Esta semana o Ministério da Defesa revelou que as FDS sofreram ataques de guerrilheiros da Perdiz em Santujira, Piro, Vunduzi, Casa Banana e Mussicase, na província central de Sofala.
CONFIRA OS INCIDENTES ARMADOS QUE TEMOS REGISTADO DESDE O INÍCIO DA GUERRA
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