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Comandante -em-chefe impõe espírito combativo

Podemos, à primeira vista, não associar as forças especiais à nossa agenda nacional de luta contra a pobreza. Todavia, essa relação cristaliza-se quando estabelecemos a relação entre as ameaças difusas da actualidade ao Estado, sejam elas de natureza social, económica ou de outra índole, à missão das forças especiais e das Forças Armadas, como um todo – observou o Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armando Guebuza, ao dirigir-se, quarta-feira, em Nacala-Porto, aos graduados do décimo sexto curso de formação de Forças Especiais, a quem recomendou a assunção dum espírito combativo face às ameaças difusas ao Estado, contribuindo, consequentemente, para a agenda nacional de combate à pobreza.

A propósito, o Comandante-em- Chefe explicou que, contrariamente ao inimigo identificado, o país enfrenta hoje ameaças difusas como são os casos da pirataria, do tráfico de seres humanos, drogas e armas, da imigração ilegal com contornos criminosos, bem como de crimes cibernéticos.

Falou, ainda, da pilhagem em terra, subsolo e no mar, para além daquelas que são aduzidas pelas tecnologias de informação e comunicação. Prosseguindo a sua intervenção, disse que temos que garantir a prontidão combativa das Forças Especiais, neste caso particular, para lidarem com essas novas ameaças, algumas das quais ainda não inscritas nos manuais de formação, outras incertas, outras ainda invisíveis ou inesperadas.

O Presidente da República recordou, depois, que o país está já em época chuvosa que, geralmente, é acompanhada de cheias, inundações e ciclones que semeiam a destruição, o luto e a dor nas famílias moçambicanas. Exortou, portanto, para que as Forças Especiais e, no geral, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estejam em prontidão para participarem em eventuais acções de resgate e salvamento, em missões de apoio às vítimas desses desastres.

Por último, o Comandante-em-Chefe manifestou a sua satisfação pelo facto de os “boinas vermelhas” terem conquistado este momento especial, com mérito próprio. É um exemplo da atitude que caracteriza o moçambicano que sonha com um projecto e empenha-se com brio, estoicismo e persistência para o realizar, mesmo que, para o efeito, tenha que consentir sacrifícios -sublinhou.

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