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Comandante da PRM ataca imprensa na Zambézia

O Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, Lourenço Catandica, disse, esta Quinta-feira, que muitas vezes a imprensa não reporta as boas acções que a sua corporação tem realizado em diversas operações.

De acordo ainda com Catandica, muitos casos de crime que são reportados não ficam muito tempo na sua corporação, logo são esclarecidos e esta informação não é divulgada pela imprensa.

A fonte falava nas festividades dos 37 anos da criação da Polícia da República de Moçambique, cujas cerimónias, a nível da província da Zambézia, tiveram lugar na cidade de Quelimane.

Num outro passo, o Comandante Provincial sublinhou também que os diversos crimes que têm vindo a ser reportados pela imprensa estão a ser combatidos, mas uma vez que não há seguimento destes casos por parte dos jornalistas, a sociedade pensa que a polícia não está a fazer nada.

“Temos esclarecido todos os casos, pena é que vocês não dão seguimento para perceberem até que nível estão os casos” – rematou aquele dirigente policial.

Assalto aos missionários

Nesta mesma entrevista, Lourenço Catandica, não deixou de abordar o novo fenómeno de assalto as casas dos missionários.

Aqui, Catandica diz que os malfeitores invadem as casas dos missionários pensando que aquela classe tem bens valiosos.

“Muita gente pensa que os missionários têm bens valiosos, uma vez que recebem doações de fora para ajudar os carenciados, então os bandidos pensam que há muita coisa” – explicou a fonte para depois comprometer-se dizendo que a polícia não vai tolerar, vai continuar a trabalhar para que a sociedade esteja em tranquilidade.

Num panorama geral da polícia da Zambézia, o Comandante provincial diz que, a nível da província, a sua corporação tem conseguido estancar os diversos casos de crime e que rapidamente têm sido esclarecidos.

Refira-se que a PRM foi criada em 1975, quando, na altura, era denominada por Polícia Popular de Moçambique, mas já com a nova Constituição da República de 2004, passou a chamar-se PRM.

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