O distrito de Gôndola, na província central de Manica, acolhe desde sexta-feira a 4/a sessão ordinária da Assembleia-geral do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), um evento que conta com a participação de 130 delegados.
Deste número, 33 são dos representantes dos Conselhos Provinciais da Juventude, sendo três por cada uma das 11 províncias existentes em Moçambique, e os restantes 97 das associações de âmbito nacional, todas com sede em Maputo, capital moçambicana.
Falando durante a abertura da sessão, o ministro moçambicano da juventude e desportos, Fernando Sumbana, disse que os jovens moçambicanos devem ser agentes de mudança e da democracia no país.
Para Sumbana, os jovens têm a oportunidade de provar que podem ser agentes de mudança e de democracia através da eleição dos novos órgãos directivos CNJ, que será o pano de fundo desta Assembleia-geral do CNJ.
“Os jovens devem ser um farol para as mudanças e democracia e vós ireis mostrar isso com a eleição dos novos órgãos directivos do CNJ, através de um processo que esperamos que seja justo, livre e sobretudo democrático” disse.
Sumbana sublinhou que o novo elenco do CNJ deverá ser mais interventivo e agente de transformações profundas no desenvolvimento socio-económico do país.
“O Governo está sensibilizado com a consolidação do CNJ, para que este sirva de interlocutor no diálogo entre a juventude e o Governo. Queremos que vença a nação, que nasça um CNJ vigorado e inspirado nos ideais mais nobres dos melhores filhos de Moçambique” defendeu.
Sumbana classificou o encontro dos jovens de importante para a consolidação do associativismo, democracia e desenvolvimento do movimento juvenil no país.
Para os participantes, a Assembleiafundou geral do CNJ serve como uma oportunidade para a troca de experiências, revitalizar os órgãos da agremiação e consolidar a unidade nacional.
O momento mais alto da presente sessão da Assembleia-geral será a eleição dos órgãos directivos do CNJ, existindo para o efeito três listas.
As listas são lideradas por Osvaldo Pitersburg da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), Sónia Mboa da Frente de Acção Patriótica e Lúdgero Gêmo pelo grupo de Associações juvenis da sociedade civil. Estas três figuram candidatam-se a presidência do CNJ.
Durante a sessão, serão discutidos a proposta dos estatutos do CNJ para a sua posterior legalização, o relatório de contas das actividades do elenco cessante, entres outros temas candentes. Participam no evento vários convidados, entre os quais se destacam deputados da Assembleia da República, o parlamento moçambicano.
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