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Cofre recuperado com menos de metade do dinheiro roubado

O cofre da Direcção da Saúde de Mutarara, roubado mês passado contendo salários de alguns funcionários daquela instituição, foi recuperado na semana passada pela Policia moçambicana (PRM) naquele ponto da província de Tete, Centro de Moçambique, mas com cerca de um terço do dinheiro roubado. Trata-se de um cofre que havia sido roubado na madrugada do dia 25 de Setembro passado e que continha 405,6 mil Meticais (cerca de 15 mil dólares norteamericanos) destinados a pagar quatro salários em atraso de alguns funcionários daquela instituição do Estado.

O cofre foi recuperado na posse de dois indivíduos contendo apenas 122,8 mil Meticais. A recuperação deste cofre e a respectiva detenção dos dois ladrões resultou da denúncia popular, segundo disse João Gimo Sózinho, chefe do Departamento de Relações Públicas no Comando Provincial da PRM em Tete.

“Como resultado das diligências e do trabalho operativo levado a cabo por uma brigada integrando membros da Polícia de Protecção e de Investigação Criminal (PIC) e outros nossos colaboradores, conseguimos recuperar no passado dia 8 de Outubro apenas 122.810,00 Meticais do valor roubado”, disse Sozinho, adjunto-superintendente da Polícia, citado pelo jornal “Notícias”.

Segundo a fonte, a Polícia ainda está ao encalço de outros dois ladrões que aparentemente terão ficado com a outra parte do dinheiro roubado. A directora distrital de Saúde em Mutarara, Albertina Massinga, explicou que o dinheiro roubado se destinava ao pagamento de salários atrasados dos meses de Junho a Setembro do corrente ano de alguns funcionários e subsídios para brigadistas envolvidos no programa de pulverização intradomiciliária em curso naquele ponto do país no âmbito de combate ao mosquito.

“Os larápios não são funcionários da Saúde, introduziram-se nas instalações por via de arrombamento das portas de acesso principal e do gabinete de Administração e Finanças. Para além de carregarem o cofre, danificaram os cacifos dos armários, destruíram alguns documentos, entre outros estragos”, disse Massinga.

Ela disse que com o dinheiro a instituição pagou alguns meses atrasados de salários dos funcionários e outra parte foi repartida para o subsídio dos brigadistas envolvidos nas actividades de pulverização.

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