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SELO: Cobranças ilícitas e mau funcionamento na Universidade Católica de Moçambique em Cuamba – Por Jorge Valente

Senhoras e Senhores!

A Universidade Católica de Moçambique em Cuamba, valendo-se das más políticas de governação desgastante da Frelimo, já entrou no esquema muito sofisticado de cobranças ilícitas aos estudantes, concretamente na sua Faculdade de Agronomia naquele distrito. A esta instituição de ensino superior está a praticar um negócio para fins lucrativos e não necessariamente a formação do homem novo para servir este Moçambique. Na Universidade Católica de Moçambique, no geral, o que interessa são os fundos avultados que os estudantes pagam, mas a formação é muito deficiente.

O esquema de cobranças ilícitas que a Faculdade de Agronomia de Cuamba encontrou consiste no seguinte: No acto de realização de exames, os estudantes são orientados para preencherem a lápis as suas folhas de respostas. Daí muitos alunos reprovam e vão à recorrência em várias cadeiras. As recorrências a que muitos estudantes são sujeitos estão a indigná-los e transparecem haver uma correcção negativa de exames, ou seja, uma intenção de viciar as respostas certas às perguntas colocadas e o processo visa colectar dinheiro que é posteriormente repartido entre os examinadores e a instituição.

Muitos estudantes não compreendem por que razão preenchem as folhas de respostas a lápis, uma vez que se trata de um processo sério de produção de conhecimento e testemunho de empenho de cada um.

O ensino à distância da Universidade Católica de Moçambique só forma quadros sem conhecimentos sólidos, porque muitos alunos não se empenham e optam por pagarem os colegas para fazerem trabalhos a seu favor.

Estas situações espelham a crónica e degradante péssima qualidade de ensino que as universidades criam. Quem quiser confirmar esta inquietação dos estudantes da Universidade Católica de Moçambique em Cuamba, que vá contactá-los no terreno.

Por Jorge Valente

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