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CMH considerada melhor empresa de Moçambique em 2008

A Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) foi considerada a melhor empresa de Moçambique pela KPMG, uma empresa de consultoria e auditoria. Esta premiação é uma inovação introduzida este ano pela KPMG no pesquisa das 100 maiores empresas de Moçambique 2008, que tem como indicadores o crescimento do volume de negócios, o crescimento de negócios por trabalhador, rentabilidade, autonomia financeira e liquidez.

Segundo Quintino Cotão, sócio da KPMG que fez o anúncio do prémio “melhor empresa de Moçambique”, o objectivo é avaliar a performance financeira de cada empresa num ano e premiar as que registam maior crescimento. A CMH é uma empresa de capitais públicos e privados sendo maioritariamente detida pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, com 70 por cento, seguido do Estado moçambicano, 20 por cento, e privados com 10 por cento.

Para o director executivo da CMH, Estêvão Pale, este prémio é resultado de muito trabalho bem como do rigor na gestão da firma e negócio por cada trabalhador. Em 2008 a CMH teve um volume de negócios avaliado em 48 milhões de dólares norte americanos (USD) e lucros de cerca de 28 milhões USD. “Somos uma empresa pequena, com muito rigor financeiro. Trabalhamos no sentido de rentabilizar ao máximo o dinheiro dos nossos accionistas e penso que este é um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos. Tentamos manter uma estrutura leve na empresa”, frisou.

No ranking das 100 Maiores Empresas de Moçambique 2008, a Mozal, fábrica de fundição de alumínio, voltou a ser considerada a maior firma moçambicana com um volume de negócios na ordem dos 1.3 biliões de Dólares Norteamericanos (USD), o que representa uma queda de 15.61 por cento. Segundo o anúncio feito hoje, em Maputo, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, que está sob gestão moçambicana há dois anos, figura na segunda posição seguida da empresa pública de telefonia móvel, Mcel.

Entretanto, os dados constantes no relatório mostram o contrário, colocando a Mcel na segunda posição, com um volume de negócios avaliado em 277,8 milhões USD, seguido pela Petromoc, com 277 milhões USD. Assim, segundo o relatório, a HCB figura na quarta posição com um volume de negócios de 239 milhões USD. Ainda hoje, a empresa Electrotec foi galardoada com o prémio de empresa com maior salto no ranking em relação ao anterior, enquanto que a construtora Condoril foi premiada como a maior entrada e a Mozambique Leaf Tobaco ficou com o título de maior rendibilidade de capitais próprios.

Na ocasião, a Primeira-Ministra moçambicana, Luísa Diogo, enalteceu o papel das empresas que participaram no ranking, sobretudo as premiadas por terem conseguido bons resultados apesar de várias turbulências registas com a crise de alimentos e combustíveis. Luísa Diogo, apelou os empresários moçambicanos a usarem a sua capacidade e espírito inovador e proactivo para reduzir a pobreza no país. “O empresariado pode contribuir para a redução da pobreza explorando e maximizando os recursos naturais que o país possui”, referiu a Primeira-Ministra, frisando que o governo tomou uma série de medidas para facilitar o investimento privado no país, através da melhoria do ambiente de negócios.

De referir que a Pesquisa sobre as 100 maiores empresas de Moçambique já vai na sua 11/a edição. A pesquisa avalia essencialmente o volume de negócios, resultados líquidos, emprego e rentabilidade de capitais. O objectivo é aumentar a competição entre as empresas no mercado internacional, contribuir para a promoção de um ambiente de transparência na gestão de negócios no país e premiar, bem como divulgar os sucessos conseguidos pelas firmas que operam no mercado moçambicano.

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