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Cientistas detectam raro caso de transmissão sexual de HIV entre mulheres

Um raro caso de transmissão sexual do vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre duas mulheres foi detectado em Houston, nos Estados Unidos da América, segundo informaram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). A transmissão sexual do HIV entre mulheres, embora “rara e difícil de ser confirmada”, é possível, segundo os CDC, já que o vírus pode estar tanto nos fluidos vaginais como no sangue da menstruação.

Assim, os CDC a apontaram como a causa “mais provável” pela qual uma americana contraiu o vírus, em uma pesquisa publicada pela revista “Morbidity and Mortality Weekly Report”. Em 2012, uma texana de 46 anos contraiu o HIV após seis meses de relações sexuais monógamas com sua companheira, que havia sido diagnosticada soropositiva em 2008, mas que abandonou o tratamento retroviral em 2010. Após realizar alguns exames, os laboratórios de Houston confirmaram que o vírus que acabavam de diagnosticar era virtualmente idêntico ao que tinha a parceira da mulher apresentava.

Além da sexual, há outras vias de transmissão do HIV, como compartilhamento de injeções, tatuagens, acupuntura, colocação de brincos, exposição a fluidos corporais de outra pessoa e receber transplantes ou transfusões.

No entanto, o casal de Houston alegou que não se expôs a nenhuma dessas outras possibilidades. Por outro lado, as duas mulheres tiveram relações sexuais, também durante suas menstruações, e compartilhou brinquedos sexuais (que também podem transmitir o vírus), e por isso os pesquisadores apontaram à transmissão sexual como a causa mais plausível.

Em casos anteriores, não havia sido possível confirmar a transmissão porque vários fatores de risco coincidiam. Nesse sentido, o estudo destaca que a maioria dos casos documentados de transmissão do HIV entre mulheres é por outras vias diferentes da sexual, enquanto a transmissão sexual se confirmou em “muito poucos”.

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