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Cientistas confirmam que El Niño já atingiu o auge e começa a retroceder

Cientistas da Organização Meteorológica Mundial concluíram que o El Niño já passou pelo seu pico, mas que apesar disso continuará a ser um fenómeno forte que influencia o clima mundial, como a seca que fustiga o Sul de Moçambique.

Os prognósticos apontam que o fenómeno climático perderá gradualmente força nos próximos meses até o retorno das condições neutras no segundo trimestre.

A Organização Meteorológica Mundial afirmou que as temperaturas da superfície do oceano nas zonas central e oriental do Pacífico tropical “passaram amplamente a média de 2 graus centígrados”, o que confirma que o episódio do El Niño registado entre 2015 e 2016 foi um dos mais fortes já vistos.

Como costuma ocorrer quando este fenómeno se apresenta, as temperaturas do oceano alcançaram seu máximo entre Novembro e Dezembro, e desde então diminuíram meio grau. Os episódios comparáveis mais recentes foram em 1982-1983 e 1997-1998.

Normalmente, a intensidade máxima do El Niño é sentida em Outubro do ano em que começa até meados do primeiro trimestre do ano seguinte, mas em vista da força adquirida pelo episódio actual, os cientistas acreditam que continuará até o segundo trimestre deste ano.

Pelo que mostram as temperaturas oceânicas actuais, os modelos de prognóstico indicam que em Fevereiro e Março se manterão as condições de um El Niño de intensidade moderada a forte, e de frágil a moderada em Abril e até em Maio.

A OMS também esclareceu que “os episódios do El Niño pode continuar tendo repercussões em algumas regiões ainda durante o seu declive, especialmente quando se trata de um tão intenso como o actual”.

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