A Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) suspendeu, na semana passada, com efeitos imediatos, 32 cidadãos estrangeiros de nacionalidades chinesa, indiana, sul-africana e tunisina que trabalhavam ilegalmente em diversas empresas das província de Maputo, Sofala e Nampula.
A província de Sofala é a que mais ilegais empregava, com 16 estrangeiros que estavam afectos nas empresas Hanhua Shao Eastern Trading (EI), Rong Comercial, EI, Wenfang Madeira Import & Export, Lin Shen Import & Export, Lda e Sheng Xiong Madeira.
Na província de Maputo, a IGT suspendeu os funcionários ilegalmente contratados pelas firmas Puma Energy Moçambique, STEMA e na RH Consulting, e outros três cidadãos em Nampula, nas empresas MGH Comercial e Dolphin Lodge. Os visados são de nacionalidade indiana, segundo um comunicado enviado ao @Verdade.
Para além da suspensão de trabalhadores, as respectivas empresas contratantes serão sancionadas e a IGT exorta às companhias para não contratarem cidadãos estrangeiros para vir trabalhar em Moçambique sem o conhecimento e controlo do Governo.