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Cidadãos detidos por posse de AKM e madeira confiscada em Tete

A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete recuperou uma armada de fogo do tipo AKM das mãos de três cidadãos que supostamente pretendiam vendê-la 30 mil meticais. Na mesma província, foram confiscados dois camiões transportando madeira considerada ilegal.

O instrumento bélico, próprio para guerra, continha 30 munições e dois dos três indiciados, detidos no bairro Francisco Manyanga, segundo os agentes da Lei e Ordem, viviam numa casa arrenda, alegadamente pertencente ao terceiro elemento do grupo.

A Polícia disse ter tomando conhecimento de que alguém vendia uma AKM e para ter os meliantes fez-se passar por comprador.

Ainda em Tete, a PRM aprendeu dois camiões transportando contentores com madeira cuja extracção e venda é proibida. Os proprietários da carga declararam uma mercadoria diferente de madeira às autoridades locais, mas a meio do trajecto descobriu-se que a mercadoria era ilegal.

No ano passado, a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) divulgou um relatório no qual dizia que “a quantidade de madeira ilegal explorada no país e exportada para a China de forma ilegal é 5,7 vezes maior do que o volume declarado oficialmente pela Direcção Nacional de Terras e Florestas”.

Além disso, o Estado moçambicano foi lesado, entre 2003 e 2013, em 540 milhões de dólares norte-americanos, sendo o pau-ferro uma das espécies florestais em risco de extinção. A Polícia em Tete disse que durante a fiscalização dos camiões em questão, um suposto dono da madeira tentou corromper um agente da Polícia com 100 mil meticais, caso deixasse as viaturas seguirem a viagem.

De recordar que, em 2015, o O Governo moçambicano aprovou por decreto a suspensão de novas licenças para a exploração de madeira, por um período de dois anos, com vista a conter a desflorestação que até à data não tinha freio.

Assumindo que havia proliferação demasiada de operadores na posse de licenças simples nas áreas extensas, cujo controlo e maneio devia ser assegurados pelas autoridades do sector das florestas, o Executivo indicou que regiões ameaçadas são principalmente as províncias de Tete, Manica, Sofala, Zambézia e Cabo Delgado.

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