Devido às chuvas intensas que se fizeram sentir, nos últimos dois dias, na cidade de Quelimane, as ruas ficam inundadas, as pessoas andam com sapatos nas mãos, os bairros como Brandão, Santagua, Manhaua, Saguar, só para citar alguns exemplos, tornaram-se intransitáveis.
Famílias de alguns bairros ficaram sitiadas, porque as águas deixaram as casas como se fossem uma ilha. Isso por causa do fraco sistema de drenagem das águas, uma vez que o projecto de construção e reabilitação das valas só arranca dentro de algum tempo.
Uma volta dada pelo DZl ao bairro Brandão mostrou claramente que há muita gente que estava dentro de casa, porque os seus quintais estão cheios de água.
A escola do Manhaua, por exemplo, não teve aulas, esta Segunda-feira, porque no interior das salas de aulas, havia água e já que não há carteiras para alunos e os professores decidiram não leccionar.
Chuva em quase toda a província
Um colaborador do DZ disse que na Maganja da Costa também a chuva não poupou aos residentes do distrito.
“Caiu muita chuva aqui e até destruiu bens” – disse. De entre os bens destruídos, a fonte disse que há casas caídas, árvores e outras infra-estruturas de material precário.
Em Nicoadala, uma fonte do governo local informou que também naquele distrito a chuva caiu demasiadamente e como resultado há casas destruídas e árvores que desabaram.
Porém, esta fonte do governo de Nicoadala, não avança se há danos humanos resultantes destas chuvas. Em Morrumbala, a informação é de que também choveu muito, mas, neste momento, só está a fazer muito frio, dai que recomenda-se agasalho para quem queira visitar aquele distrito.
Dados do INAM
O Instituto Nacional de Meteorologia, delegação de Quelimane, registou cerca de 90 mm de pluviosidade só de Domingo até esta Segunda-feira.
Alberto Colarinho, delegado do INAM na Zambézia disse que são chuvas normais, aliás, é a época própria das chuvas.
Não são cheias, mas, conforme explicou, algumas machambas estão inundadas. Para as próximas 24horas, Colarinho diz que a situação vai manter-se e, por isso, alerta-se as pessoas para que andem com agasalho para protegerem-se do frio.
Refira-se que, desde Janeiro, a cidade de Quelimane tem sido fustigada por chuvas que, em alguns casos, deixam famílias sem os seus bens.
