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Chissano insta líderes africanos a defenderem os direitos humanos

Os líderes do continente africano devem assumir uma posição forte de defesa dos direitos humanos dos cidadãos na nova Agenda para o Desenvolvimento Pós-2015, defende o co-presidente da Conferência Internacional sobre a População e Desenvolvimento (ICPD) e antigo chefe do Estado moçambicano, Joaquim Chissano.

Numa carta aberta aos chefes de Estado africanos, o ex-Presidente moçambicano encoraja os líderes africanos “a tomarem uma posição forte em prol dos direitos humanos fundamentais que garantam as liberdades básicas de todos os seus cidadãos”.

“Peço que os nossos líderes se apoiem nas lições do passado, mas que também prestem atenção às realidades presentes e que olhem para o que o futuro nos oferece, porque esta nova agenda para o desenvolvimento vai afectar a vida de milhões de africanos numa época muito crítica para o continente”, diz na missiva Joaquim Chissano, co-presidente da ICPD, organismo ligado à ONU.

Entre os dias 24 e 31 de Janeiro irá decorrer a cimeira da União Africana, em Addis Abeba, na qual os líderes africanos vão adoptar uma posição comum do continente sobre a nova agenda para o desenvolvimento, que irá substituir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, das Nações Unidas, depois de 2015.

O antigo chefe de Estado de Moçambique alerta ainda para as implicações para as futuras gerações da proposta a ser apresentada este mês pelas lideranças africanas. “A agenda internacional que iremos ajudar a forjar não é só para nós, para o momento, mas para as próximas gerações e para o mundo”, disse.

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