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Chineses, moçambicanos e sul-africanos abatem oito rinocerontes em 2010

Oito rinocerontes foram abatidos ao longo de 2010 por um grupo de caçadores furtivos constituído por chineses, moçambicanos e sul-africanos, segundo Zínio Macamero, coordenador da área de Protecção do Parque Nacional do Limpopo (PNL), na província meridional de Gaza.

A acção, que Macamero diz ter sido feita por “um sindicato de caçadores do rino”, causou ao parque prejuízos estimados em cerca de um bilião de meticais “se se tomar em linha de conta que cada rino é colocado aqui no mercado nacional ao preço de 100 mil meticais o quilograma por caçadores desportivos autorizados”, explicou, falando, esta segunda-feira, ao Correio da manhã via telefone.

“A caça ao rino já é um cancro em Moçambique e África”, vincou o coordenador da área de Protecção do PNL, mostrando, por outro lado, determinação da sua instituição, juntamente com o Kruger National Park, da África do Sul, em perseguir o sindicato de caça ao rino “até a sua neutralização completa”.

Um dos dois caçadores furtivos já detidos pelas autoridades daquela estância turística moçambicana foi neutralizado em 2010, enquanto o primeiro há cerca de dois anos, estando em curso procedimentos judiciais para o seu julgamento e condenação a penas de prisão.

No mercado externo, o quilograma do rinoceronte está a ser transaccionado ao preço de um milhão de dólares norte-americano, “daí a avidez na sua caça pelos sindicatos dos caçadores furtivos”, esclareceu ainda ao jornal o coordenador da área de Protecção do Parque Nacional do Limpopo. A média do peso do rinoceronte é entre 12 a 14 quilogramas.

Sem, entretanto, referir-se a números, Zínio Macamero garantiu que apesar da caça furtiva que se regista em Moçambique e África do Sul, os efectivos do paquederme no Parque Nacional do Limpopo não estão a reduzir devido ao “aturado trabalho de protecção da estância contra os furtivos”.

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