A empresa China Tong Jian Investment desistiu de montar a primeira fábrica de automóveis em Moçambique, cuja actividade deveria ter começado em 2013. A fonte moçambicana ligada ao processo da montagem deste empreendimento não revelou as motivações da desistência dos investidores chineses em levar avante a iniciativa.
Segundo o Correio da manhã, o director-geral do Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), Danilo Nalá, que apresentou o projecto em finais de 2010, escusou tecer qualquer comentário sobre o “banho maria” em que está agora mergulhada a empreitada que era suposto absorver cerca de USD200 milhões.
“Não posso confirmar nada, só o Ministério de Planificação e Desenvolvimento pode dizer algo sobre o assunto porque é a entidade que está a liderar o projecto”, disse Nalá, apesar de a sua instituição ter sido responsável pela assinatura do acordo com a firma chinesa para a instalação daquela unidade industrial na província de Maputo, cuja conclusão estava prevista para finais de 2012.
A nível do Ministério de Planificação e Desenvolvimento ninguém mostrou-se disponível para esclarecer o assunto. Refira-se que a primeira fase de operação da fábrica estava prevista para 2013, altura em que deveria começar a produzir cerca de 30 mil automóveis, dos quais 22 mil ligeiros e os restantes constituídos por camiões e autocarros.
Na fase do pico da produção, a China Tong Jian Investment projectava fabricar perto de cem mil veículos por ano, baptizados com o nome Matchedje.
