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China condena jornalista a 7 anos de prisão por “vazar segredos de Estado”

Um tribunal chinês condenou a 7 anos de prisão uma jornalista acusada de vazar um documento interno do Partido Comunista para um site estrangeiro, disse um advogado dela nesta sexta-feira, um veredicto que reflecte a sensibilidade em torno do funcionamento interno do partido.

Gao Yu, de 71 anos, que foi julgada a portas fechadas em Pequim em novembro passado, foi condenada sob a acusação de fornecer segredos de Estado para contactos estrangeiros, disse o advogado Mo Shaoping.

Activistas de direitos humanos condenaram a detenção e o julgamento de Gao, dizendo que indica uma repressão crescente sobre a dissidência.

Os Estados Unidos pediram à China que libertasse Gao numa sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, no mês passado.

Mo disse que Gao tinha indicado quando estava saindo do tribunal que iria recorrer. “Como defensor, eu não aprovo o julgamento. Eu sinto que o tribunal não respeitou suficientemente os fatos e provas ao emitir essa sentença equivocada,” disse Mo à Reuters por telefone.

Gao foi detida sob acusações de ter vazado um documento do partido que alertava altos membros da legenda sobre “sete ideologias equivocadas”, incluindo os “valores universais” dos direitos humanos, de acordo com outro advogado de Gao, Shang Baojun.

Gao, que foi detida em Maio passado, foi acusada de passar o documento para Ho Pin, chefe do site Mirror Books, disse Shang. A jornalista freelance, bem conhecida pelos seus artigos críticos a líderes do governo, disse que é inocente.

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