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CFM afirma ter prejuízos milionários causados pela vandalização de linhas férreas

A empresa pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) diz que está a registar “prejuízos milionários” resultantes de acções de vandalização das linhas férreas e sistemáticos roubos de equipamentos ao longo das ferrovias.

Em exclusivo ao Correio da manhã, o administrador-executivo dos CFM, Sancho Quipiço Júnior, declinou avançar o montante do prejuizo, referindo apenas que “é muito dinheiro que se perde por causa destas práticas”.

Segundo Quipiço Júnior, a empresa CFM já desencadeou esforços visando inverter este quadro, incluindo reforço da fiscalização ao longo das linhas de Ressano Garcia, de Goba e de Limpopo, através da colocação de agentes da polícia à paisana e outras medidas de segurança.

Para o administrador-executivo da empresa CFM, “os actos de vandalização lesam os cofres da empresa e limitam o desenvolvimento socioeconómico do país”.

Quipiço Júnior falava ao Cm à margem da IV Conferência Anual do Porto de Maputo, realizada semana finda na capital moçambicana, na qual a empresa CFM anunciou um investimento de cerca de USD 840,3 milhões até 2016, para as três linhas férreas do Sul do país e aquisição de novas locomotivas.

Até 2021, os CFM prevêem aplicar perto de USD1,3 bilião, 72% dos quais para a aquisição de equipamentos e o remanescente para reabilitação e/ou construção de infra-estruturas.

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