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Cervejeira de Nampula concorre a título africano

A fábrica de cervejas de Nampula está a concorrer para a melhor cervejeira de África, titulo que poderá atingir numa perspectiva de três a quatro anos, segundo convicção do director-geral da Cervejas de Moçambique (CDM), Grant Liversage, que assegurou que a recuperação do investimento de 65 milhões de dólares norte-americanos para financiar a implantação do empreendimento será concretizado num horizonte de seis anos.

A conquista do almejado titulo africano será propiciada, segundo Grant Liversage, sobretudo pela qualidade dos produtos da CDM, em particular da Laurentina preta que colocou pressão sobre a emblemática marca 2M, ganhando popularidade ao nível dos consumidores e influenciando cada vez mais o incremento dos volumes da sua comercialização no mercado interno e não só.

No entanto, aquele responsável alertou aos trabalhadores da fabrica de Nampula para melhorar os níveis de gestão de desempenho, situado, neste momento, em 58 por cento, menos dois pontos percentuais em relação ao global registado pelas fábricas da CDM.

Referiu que a percentagem ideal em termos de desempenho deve ser de 70 por cento, atendendo que a fábrica de Nampula iniciou oficialmente as suas actividades em Maio do corrente ano, por forma a enfrentar com sobriedade os desafios do futuro.

Apesar do ritmo de desempenho actual, a recuperação do investimento feito, de cerca de 65 milhões de dólares norte-americanos para a implantação da fábrica de cervejas, em Nampula, não vai sofrer qualquer alteração em relação às previsões iniciais que davam um período de seis anos, segundo dados facultados à nossa reportagem.

Para atingir os objectivos que persegue, a CDM tem seguido uma estratégia que consiste na colocação de novos produtos no mercado. Depois do Chibuku que se afirma cada vez mais forte no mercado, foi lançada a cerveja da marca Redd’s dry que deve chegar em breve à região norte.

A expansão dos seus produtos para a zona rural com embalagens mais atractivas e de fácil manuseamento, tem em vista massificar o consumo da cerveja adoptando preços que se consubstanciam a todas capacidades.

Ao pretendermos saber as razões que têm ditado a indisponibilidade de cerveja em vários pontos da província de Nampula, sobretudo aos fim de semana, o director de marketing da CDM, Pedro Cruz, justificou que o facto tem relação com o fraco poder financeiro por parte dos revendedores oficiais para a compra de quantidades de bebidas que satisfaçam o mercado, porque, segundo nos garantiu, a fábrica tem capacidade para abastecer toda a região norte sem sobressaltos.

Na sua visita a Nampula, Grant Liversage e outros quadros seniores da CDM testemunharam a inauguração da Adega Embondeiro, um centro social polivalente onde os trabalhadores da fábrica desfrutam de refeições e bebidas locais a título gratuito no seguimento da sua estratégia de promoção de um ambiente de trabalho saudável como condição para o aumento da produção e da produtividade.

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