Os accionistas da empresa Cervejas de Moçambique (CDM), SA, decidiram, Q uinta-feira, em Assembleia-Geral extraordinária, realizada em Maputo, lançar uma oferta pública de subscrição de 9.681.244 novas acções, com o objectivo de aumentar o seu capital social no valor de 1,1 mil milhões de meticais (41 milhões de dólares norte-americanos).
Segundo a empresa, cada acção custa 113,62 Meticais (cerca de quatro dólares) e a oferta é reservada exclusivamente aos accionistas da CDM até ao momento.
Com esta medida, os accionistas da CDM poderão adquirir novas acções até ao número máximo de, aproximadamente, 8,637 por cento das acções detidas por cada um. Após o aumento do capital social, a CDM estará cotada na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) com 121.770.258 acções.
Este aumento representa, potencialmente, um incremento no nível de negociação e de liquidez do mercado bolsista. De referir que neste momento, a CDM, que foi a primeira empresa em Moçambique a estar cotada na BVM, conta com 112.089.014 acções.
O valor resultante do aumento de capital social destina-se a reforçar ainda mais a capacidade financeira da CDM, para fazer face aos seus planos de expansão e, eventualmente, proporcionar um melhor retorno aos seus accionistas.
A CDM possui três fábricas nas cidades de Maputo, Beira e Nampula, sul, centro e norte de Moçambique, respectivamente, oito entrepostos ou depósitos nas principais cidades do país, e um quadro de pessoal efectivo superior a mil trabalhadores.
Segundo os gestores da empresa, nos últimos anos, as prioridades da CDM têm sido centradas no aumento da sua capacidade produtiva, na expansão geográfica da sua actividade, na construção de novas infra-estruturas, na dinamização e competência dos seus recursos humanos, na diversificação de produtos e de novas embalagens, procurando fazer chegar as marcas a um público cada vez maior e a um preço acessível aos consumidores.
