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Cerâmicas de 9.000 anos são encontradas no Marrocos

Recipientes de cerâmica, que seriam os mais antigos já fabricados no Marrocos, foram descobertos cerca de 50 km ao sul de Nador (norte) por arqueólogos marroquinos e alemães, informou o governo local.

A descoberta aconteceu no sítio de Hassi Ouenzga, em Saka, área em que viveram populações neolíticas há 9.000 anos, informou a delegação provincial da Cultura. Os pesquisadores pertencem ao Instituto Nacional de Ciências da Arqueologia e do Patrimônio (Insap, marroquino) e ao Instituto Alemão de Arqueologia.

Segundo esses especialistas, dirigidos por Abdeslam Mikdad e Josef Eiwanger, os recipientes de Hassi Ouenzga são 2.000 anos mais remotos do que os mais antigos até hoje encontrados no Marrocos e no conjunto dos países do Magreb.

As populações instaladas nesse local deixaram vestígios de diferentes fases do Neolítico, acrescentou a mesma fonte. O objeto em cerâmica mais recente remontaria a 6.000 anos antes da nossa era. A decoberta de sinais da fabricação de cerâmica desde essa época pode modificar, profundamente, a percepção que os cientistas têm dessas sociedades do início do Neolítico no Magreb, destacou a nota, lembrando que a cerâmica tinha uma importância social e econômica considerável, porque facilitava o comércio entre as comunidades.

A fabricação de cerâmicas também foi testemunha da mudança nos costumes culinários, além de facilitar a conservação de água. Após o desenvolvimento da agricultura e da domesticação de algumas espécies de animais, como bois e cabras, teve papel primordial na evolução socioeconômica das populações prehistóricas.

A equipe de cientistas do Programa do Riff Oriental (montanhas do norte do Marrocos) começou seus trabalhos em 1994.

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