O número de pessoas mortas depois de os militantes sunitas islamitas terem invadido a cidade de Mosul no início da semana pode chegar a centenas, disse, esta sexta-feira (13), o porta-voz da área de direitos humanos da ONU, Rupert Colville.
Ele afirmou que o seu gabinete tinha informações de que as matanças incluem a execução de 17 civis que trabalhavam para a polícia e um empregado do Judiciário no centro de Mosul.
Quatro mulheres mataram-se depois de terem sido estupradas, 16 georgianos foram sequestrados e, além disso, prisioneiros libertados por militantes estavam à procura vingar-se dos responsáveis pela sua prisão, disse ele.
“Nós recebemos ainda informações que indicam que as forças do governo também cometeram excessos, em especial o bombardeio de áreas civis entre 6 e 8 de Junho”, disse ele. “Há alegações de que cerca de 30 civis podem ter sido mortos.”