Cerca de 25.900 jovens, maiores de 18 anos de idade, apresentaram-se nos postos de recenseamento militar para regularizar a sua situação, durante as últimas três semanas. O recenseamento militar arrancou no passado dia 4 do corrente mês em todo o país, tendo o seu término previsto para 28 de Fevereiro próximo.
Durante este período, espera-se inscrever 175 mil jovens. Em entrevista a AIM, Ilídio Paulo, chefe do departamento de recrutamento no Ministério da Defesa Nacional (MDN), disse que “os números até aqui obtidos superam os de igual período do ano transacto”. Segundo Ilídio Paulo, desde o início da campanha, a semana finda foi a que registou maior afluência de jovens, cerca de 12.600. As províncias de Sofala, no centro do país, e Maputo, no sul, são as que apresentam maior número de registos, com cerca de 28 e 10 por cento, respectivamente.
Paulo fez saber que os jovens que estejam incapacitados para fazer o recenseamento pessoalmente podem fazêlo através dos seus país e encarregados de educação. “Nos últimos tempos temos registado uma tendência dos jovens deixarem tudo para a última hora. Este é um fenómeno prático e apelamos a todos os jovens em idade para que tenham uma atitude de prontidão. Mesmo que estejam incapacitados, devem fazer o recenseamento através dos seus pais e encarregados de educação”, frisou.
O recenseamento militar é um acto que visa apenas conhecer o número de jovens em idade militar. Este ano, a campanha abrange aos jovens nascidos em 1992 e todos que ainda não o fizeram, desde que estejam entre os 18 e 35 anos de idade. Depois do recenseamento segue-se a realização da inspecção militar para apurar as aptidões físicas e mentais dos jovens a serem seleccionados para cumprirem o serviço militar obrigatório.
No ano transacto, as provas de classificação e selecção para o apuramento de aptidão física (habilidades psicomotoras) dos jovens recenseados envolveram um total de 12 mil indivíduos de ambos os sexos, esperando-se que destes, quatro mil sejam recrutados ao longo do presente ano para cumprirem o serviço militar obrigatório.
