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“Caso Diana” retoma Segunda-feira

As sessões de julgamento do “caso Diana” são retomadas na próxima segunda-feira com a audição do director da Policia de Investigação Criminal (PIC) na cidade de Maputo, Dias Balate, pelo juiz do Tribunal de Pretoria (Magistrate Court), da Africa do Sul, numa sessão de produção de provas.

 

Dias Balate, que será ouvido na condição de declarante, neste processo que esta a ser julgado há mais de um ano, vai prestar declarações na qualidade de investigador do processo depois de, em Julho ultimo, o tribunal ter decidido adiar a sua audiência naquele tribunal sulafricano.

 

Através desta audiência, que surge depois de o tribunal ter concluído a recolha de informações por parte das três vitimas, o Magistrate Court pretende, segundo o jornal “Noticias”, conhecer os contornos usados para prosseguir com o julgamento deste processo cujas sessões estão agendadas para o período compreendido entre 26 e 30 de Outubro corrente.

 Este processo tem como ofendidos três jovens moçambicanas que teriam sido vitimas de alegados abusos sexuais no bordel gerido pela ré, Aldina dos Santos, mais conhecida por Diana, em Moreleta Park, arredores de Pretoria, a capital politica da Africa do Sul. O trabalho de perícia teve lugar nos dois países sob direcção de Balate, tendo sido ele quem interrogou a acusada ate confessar a autoria dos crimes de que é indiciada.

Entretanto, o tribunal decidiu ouvir mais dois declarantes moçambicanos por se considerar que são detentoras de informações que poderão ajudar no esclarecimento do caso. Aldina dos Santos (Diana), que é acusada de ter praticado 65 crimes, entre os quais a imigração ilegal de jovens moçambicanas, trafico e subsequente exploração sexual no seu bordel, depois de ter confessado tudo e apresentado um pedido de desculpas não só as vitimas como também aos familiares e ao povo moçambicano, ela tem, nos últimos tempos, vindo a negar seu envolvimento nestes crimes.

Aldina dos Santos defende que as três jovens tinham alugado um dos compartimentos da sua casa para fazerem seu negocio e ela cobrava apenas pelo aluguer, facto que as jovens contrapõem reiterando que tinham sido aliciadas pela ré em Janeiro de 2008, na zona da Costa só Sol, em Maputo sob promessa de emprego e continuação dos estudos, o que não passou de um sonho.

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