As obras da construção de 226 casas nos centros de reassentamento de Chimbwe e Senhabuzwa, distrito de Chemba, província de Sofala, Centro de Moçambique, iniciadas em 2007 ainda não terminaram até agora.
Trata-se de residências de construção convencional destinadas a vitimas das cheias que assolaram as populações daquele ponto do país, em 2007. Até agora, só foram concluídas 105 deste universo, cem das quais em Chimbwe. Este facto foi comunicado ao Governador provincial de Sofala, Maurício Viera, durante uma visita por ele realizada recentemente àqueles centros de reassentamento, tendo sido garantido que estas obras poderão terminar até este ano.
Na ocasião, o Régulo Chímbwe disse que uma das dificuldades enfrentadas para a conclusão das obras é a morosidade na disponibilização de material por parte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). Por outro lado, o Director dos Serviços Distritais de Infra-estruturas de Chemba, Lucas Bernardo, explicou que outra razão do atraso das obras é a existência de famílias que negam participar no fabrico de tijolos.
“Em Senhabuzwa está prevista a construção de 76 casas. 56 estão em execução e cinco concluídas. Mas tanto para este centro, como para o de Chímbwe, nós recebemos o material com um certo atraso, como são os casos de chapas de zinco, aros, portas, entre outro”, afirmou ele. Outra informação revelada ao Governador provincial é o facto de as populações terem já abandonado completamente as ilhas e outros locais considerados de risco.
Maurício Viera congratulou o facto de as populações terem abandonado, em definitivo, as zonas de risco e disse que o Executivo continua a trabalhar para se terminar com as obras de construção das casas o mais breve possível. ‘O Governo tem vontade de construir casas melhoradas para todos, o mais rápido possível. Mas nem sempre a vontade é acompanhada pelos meios. Vamos continuar a mobilizar meios para a população viver em melhores condições”, disse Vieira, citado pelo jornal “Noticias”.