O carvão metalúrgico extraído de uma mina no município de Tete, Centro-noroeste de Moçambique, está à mostra no Museu Nacional de Geologia localizado na capital do pais, Maputo.
Trata-se de um recurso mineral abundante no país, sobretudo na zona Centro, que não estava exposto naquele museu que tem como um dos objectivos principais divulgar a riqueza geológica de Moçambique.
Para suprir a falta de carvão no Museu, a mineradora Riversdale Moçambique resolveu oferecer uma amostra deste recurso extraído na área da mina a céu aberto do seu ‘Projecto Zambeze’, localizado na cidade de Tete.
Esta oferta da Riversdale surge no âmbito da celebração do 10º aniversário da criação do museu, como uma entidade autónoma, que se assinalou no último Domingo. Falando, terça-feira, em Maputo, durante a entrega da amostra, a representante da Riversdale, Jennifer Garvey, disse que a oferta visa garantir que as pessoas possam conhecer o carvão metalúrgico.
“Nós oferecemos esta amostra para completar o mostruário do Museu. Muita gente não conhece o carvão metalúrgico e com esta oferta queremos que as pessoas conheçam a riqueza que o país tem”, referiu a fonte.
Por sua vez, a Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, afirmou que “esta oferta vai ajudar os moçambicanos a conhecerem, cada vez mais, os seus recursos minerais. Esperamos que outras instituições contribuam para um maior conhecimento da situação do país e das riquezas que nele existem”.
Na ocasião, Bias disse que um dos desafios do Museu é estar presente noutros locais do país, sobretudo onde há grande actividade geológico-mineira. Ela desafiou os gestores do Museu a colocarem informação detalhada sobre a utilização dos recursos expostos naquele local.
O Director do Museu, Luís Costa Júnior, referiu que a instituição pode desempenhar um papel fundamental na disponibilização de informação que os moçambicanos, e não só, necessitam sobre os recursos minerais. Segundo Costa Júnior, o museu recebe, em média, quatro mil visitantes por ano.