A centenária empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) vai graduar, esta Sexta-feira, as suas três primeiras maquinistas, que frequentaram com sucesso o terceiro curso de treinamento deste escalão de pessoal, num processo que começou com 197 candidatos e terminou com 44 formandos bem sucedidos.
Célia Guilundo, Clotilde Maíta e Érica Paula são as três mulheres moçambicanas que definitivamente entram para a história dos CFM como as três primeiras maquinistas a serem treinadas pela companhia, num esforço em que se bateram em pé de igualdade com outros concorrentes do sexo oposto, num percurso onde foram assinaladas reprovações, expulsões e desistências.
Para evidenciar que a coisa não foi pêra doce para ninguém, dos 65 admitidos ao curso, um nunca sequer “aqueceu o banco”, dois desistiram sem dar cavaco a ninguém, dez foram excluídos por mau comportamento, sete afastados por mau aproveitamento e um por excesso de faltas.
Efectivamente, tudo começou com a inscrição de 197 candidatos, dos quais apenas 102 passaram dos exames psicotécnicos e destes seleccionados 65, dos quais três mulheres.
Ao longo das três fases do curso, o número de participantes foi-se afunilando até a formação terminar com os 44 instruendos, num esforço que sugou dos cofres da empresa CFM 7.505.821,62 meticais, segundo fonte competente daquela firma.