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Câmara volta a rejeitar maioria do gabinete de Karzai

A Câmara Baixa do Parlamento do Afeganistão rejeitou neste sábado a maioria dos ministros propostos pelo presidente Hamid Karzai, duas semanas depois de ter descartado dois terços dos nomes apresentados numa primeira lista.

Os 223 deputados presentes aprovaram apenas sete dos 17 nomes ministeriais que o presidente apresentou na semana passada. Com os sete ministros aceitos no início de janeiro, o país tem agora 14 pastas ocupadas das 25 que devem formar o governo.

Em 2 de janeiro foram aprovados ministros chaves, como o do Interior, Mohammad Hanif Atmar, e o da Defesa, Abdul Rahim Wardak. Este é um novo revés para Karzai, que na primeira votação viu 14 de seus candidatos rejeitados pelos congressistas. Durante toda a semana, a Wolesi Jirga (Câmara Baixa) ouviu cada um dos 17 ministros propostos pela presidência. Karzai será obrigado a revisar mais uma vez a composição de seu governo e propor 10 novos nomes aos deputados.

Após a rejeição de 2 de janeiro, o presidente ordenou por decreto que os parlamentares adiassem o recesso de inverno para concluir a aprovação do gabinete. Neste sábado, os deputados aceitaram a nomeação de Zalmay Rasul, conselheiro de Segurança Nacional do presidente, como chefe da diplomacia.

A nova lista incluía três mulheres, contra apenas uma no atual governo. Mas apenas Amina Afzali foi aceita, para o ministério de Assuntos Sociais. Após a eleição presidencial de 20 de agosto, marcada por fraudes em massa a seu favor, e da reeleição em 2 de novembro com a desistência de seu adversário, Karzai levou um mês e meio para apresentar a primeira lista de governo ao Parlamento.

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