Pelo menos 40 pessoas morreram em Moçambique, vítimas das recentes calamidades naturais registadas no país, caracterizadas por chuvas, inundações, ventos ciclónicos, na sequência da passagem da depressão tropical “Dando” e ciclone “Funso”.
Segundo os últimos dados do governo, estas calamidades afectaram directamente cerca de 119 mil pessoas, com maior incidência nas províncias da Zambézia, Nampula, Inhambane, Gaza e Maputo.
O assunto esteve, Terça-feira, em análise ao nível do Conselho de Ministros, que reuniu-se na sua segunda sessão ordinária do corrente ano.
Falando durante o habitual briefing à imprensa no término da sessão do Conselho de Ministros, o porta-voz do Governo, Alberto Nkutumula, advertiu que a situação pode deteriorar-se face às previsões meteorológicas que indicam a persistência de chuvas normais acima do normal nos próximos dias, um pouco por todo o país.
Acima de tudo, segundo Nkutumula, prevê-se a continuação das descargas na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), que pode afectar o caudal a jusante do rio Zambeze.
Esta última avaliação cobre o período entre Janeiro até 5 de Fevereiro corrente. Enquanto isso, segundo Nkutumula, o reassentamento das 459 pessoas afectadas pelas inundações na cidade de Maputo aguarda a decisão do Conselho Municipal desta urbe.
Até a semana finda, o balanço indicava a morte de pelo menos 37 pessoas e outras 41 feridas e mais de 80 mil afectadas.
Na presente sessão, o Conselho de Ministros também apreciou a informação sobre o balanço da primeira época da Campanha Agrícola 2011/2012, a situação alimentar e nutricional, o amarelecimento letal do coqueiro, entre outras matérias.
Para além destes temas, o Conselho de Ministros passou em revista as actividades relacionadas com o sector da cultura.