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Moçambique, RAS e Tanzânia reforçam segurança marítima

Os governos de Moçambique, da África do Sul e da Tanzânia estabeleceram uma plataforma que vai coordenar e reforçar as acções de fiscalização, controlo e combate às actividades ilícitas no espaço marítimo entre os três países.

Para o efeito, os Ministros da Defesa dos três países Filipe Nyusi, Lindiwi Sisulu e Hussein Mwinyi respectivamente assinaram, Terça-feira, na capital económica da Tanzânia, Dar-es-Salaam, um memorando de entendimento tripartido.

O memorando está inserido nos esforços conjuntos visando incrementar a segurança marítima no Canal de Moçambique e dos espaços marítimos dos dois outros países signatários.

Através do memorando, segundo um comunicado de imprensa do Ministério da Defesa Nacional a que a AIM teve acesso, promover-se-á igualmente a paz, estabilidade e bem-estar entre os povos dos países signatários e a integridade territorial.

Os três países cooperam no patrulhamento marítimo combinado, que tem vindo a contribuir para a segurança e a navegação marítima, exercício das actividades económicas e protecção dos recursos marítimos no Canal de Moçambique.

O memorando vai melhorar os níveis de segurança nas águas dos três países que não estão isentos das crescentes ameaças da pirataria, traduzida em ataques aos navios da marinha mercantil, embarcações de singulares que se aventuram para o alto mar por mero laser.

Segundo o relatório do Bureau da Marinha Internacional (IMB), os piratas da Somália, país do Corno de África, sequestraram, em 2009, um total de 49 embarcações, um incremento em comparação com os 47 casos registados no ano anterior.

Através das embarcações sequestradas, os piratas somalis provaram que são capazes de operar por longos períodos de tempo em áreas do alto mar, tendência que foi bastante comum nos primórdios do ano transacto.

Aliás, como saldo da pirataria somali, o “Vega 5”, a embarcação da empresa Efripel Lda, operada pela Pescamar Lda, na cidade da Beira, província central de Sofala, desapareceu em Dezembro de 2010, ao largo da costa da província meridional de Inhambane, com 24 tripulantes a bordo, dos quais 19 moçambicanos.

O Vega 5 foi neutralizado pela Marinha de Guerra Indiana em Março de 2011 e detidos 61 piratas a bardo da embarcação, fortemente armados.

Na ocasião, a Marinha de Guerra da Índia resgatou 13 tripulantes que eram mantidos reféns a bordo do “Vega 5”, no Mar Arábico, a 600 milhas náuticas (cerca de 1.111 quilómetros) a Oeste da costa indiana.

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