O tráfego de passageiros domésticos nos aeroportos e aeródromos de Moçambique caiu em 3,1% em 2011, registando o número de 931.413 utentes, contra cerca de 960.855 de 2010.
Esta tendência é apontada como consequência directa da crise financeira internacional, de acordo com uma avaliação de Manuel Veterano, Presidente do Conselho de Administração da empresa Aeroportos de Moçambique (ADM).
Veterano lamentou a aparente apatia que se assiste no seio de potenciais exploradores do mercado da aviação civil nacional, actualmente dominado pela companhia de bandeira nacional, de resto uma situação amiúde criticada pela massa pensante nacional.
Tráfego para SADC aumenta
Por outro lado, o volume de tráfego regional, ou seja para os restantes países da África Austral, incrementou em 20,2%, em 2011, ao registar 532.163 passageiros, contra 442.907 utentes verificados no ano anterior, de acordo ainda com dados da ADM apresentados esta Terça-feira, no Maputo, durante um encontro de balanço das actividades desenvolvidas por aquela instituição pública em 2011.
No global, o tráfego de passageiros nos aeroportos e aeródromos moçambicanos foi de 1.536.811 utentes, no período em análise, representando cerca de 2,3% em relação ao planificado e uma variação positiva de 4,2% relativamente ao ano anterior.
Para os próximos três anos, a ADM prevê investir cerca de 500 milhões de dólares norteamericanos para a construção de novos aeroportos de Pemba, Nacala e Tete.
Entre 2008 e 2011, aquela empresa diz ter gasto cerca de 195 milhões de dólares norte-americanos em obras de modernização e melhoramento das infra-estruturas e para a segurança de passageiros e património imobiliário da companhia.
