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Diminuiu investimento francês em Moçambique

O investimento francês em Moçambique tem vindo a declinar nos últimos cinco anos, anunciou, Quinta-feira, em Maputo, o Centro de Promoção de Investimentos (CPI).

“A verdade é que de 2008 a 2012 a tendência de investimento francês é decrescente, em termos de volume de investimento realizado. Eu acredito que esta tendência é justificável. É em 2008 que começa a crise económica mundial e não é só a França que não investiu em Moçambique, houve uma retracção de investimentos ao nível mundial”, disse o director-geral do CPI, Lourenço Sambo.

Explicou que em 2008 o investimento francês no país situou-se na ordem de oito milhões de dólares, tendo caído no ano seguinte para 3,5 milhões. Em 2010, o investimento daquele país em Moçambique caiu para um milhão de dólares, tendo subido ligeiramente no ano seguinte para 2,5 milhões, mas voltou a cair no ano passado, situando-se na ordem de 1,3 milhões.

No entanto, Sambo disse acreditar que com a recuperação da economia mundial a França vai relançar o seu investimento em Moçambique, e alterar o actual cenário.

“O desafio agora é mudar esse cenário de investimento francês em Moçambique”, disse Sambo, falando aos participantes do fórum empresarial, que contou com a presença três dezenas de empresas daquele país europeu.

Trata-se de empresários que se encontram em Moçambique no âmbito deste fórum, um evento organizado através de uma parceria entre a Embaixada da França, CPI, Confederação das Associações Económicas (CTA) e pela MEDEF – Internacional – uma organização de empresários franceses.

Na sua intervenção durante o encontro, Sambo disse que Moçambique oferece inúmeras oportunidades de investimento estrangeiro, incluindo as empresas francesas, em áreas tais como turismo, indústria, serviços, transportes e comunicações, turismo, construção, entre outras.

Como forma de atrair mais investimentos franceses para Moçambique, o CPI diz estar a trabalhar com a Embaixada da França em Maputo e a Embaixada de Moçambique naquele país com vista a realizar um fórum económico em Paris sobre as potencialidades nacionais.

O fórum visa também levar empresários moçambicanos a procurar possibilidades para o estabelecimento de parcerias com empresas francesas de modo a junto explorarem as potencialidades de Moçambique.

Isso deve-se ao reconhecimento que a maioria das empresas moçambicanas ainda carece de recursos – sobretudo perícia e capital – para sozinhas explorarem as potencialidades existentes no país, particularmente nas novas áreas em expansão como são os casos dos recursos minerais.

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