O Índice da Governança Africana da Fundação Mo Ibrahim divulgado, esta segunda-feira, em Londres (Inglaterra), coloca Cabo Verde em segundo lugar, com um total de 76,6 pontos, num máximo de 100. Moçambique ocupa a 22ª posição.
A nível africano, o arquipélago é apenas superado pelas ilhas Maurícias que conseguem uma classificação de 81,7 pontos. No que se refere à classificação por sectores, Cabo Verde fica em primeiro lugar ao alcançar 83,5 pontos no ítem referente aos Direitos Humanos com 83,5 pontos, ficando as Maurícias em segundo (77) e a Namíbia em terceiro (75).
A fundação Mo Ibrahim atribuiu ao arquipélago a classificação de 78,2 no que respeita à Segurança e Primado da Lei, atrás de Botswana (85,3) e Maurícias (84,5). Já no que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano, Cabo Verde alcança uma classificação de 81,6, sendo batido pelas Seicheles (84,4) e pelas Maurícias (85,6).
No entanto, em relação à Sustentabilidade Económica e Oportunidades, o país classifica-se apenas na oitava posição ao contabilizar 63,1 pontos contra os 79,7 das Maurícias (1º classificado neste setor), os 71,9 da África do Sul e os 69,1 de Marrocos, segundo e terceiro classificados, respectivamente.
Cabo Verde volta a ser, para a Fundação Mo Ibrahim, o melhor classificado entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), um grupo onde São Tomé e Príncipe foi classificado em 12º lugar (59,7 pontos), Moçambique em 22º (52,2), Angola em 44º (40,9) e Guiné Bissau em 48º lugar (33,2).