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Cabo Delgado regista evolução economica

Em Namuno, distrito de Cabo Delgado, o Presidente Armando Guebuza manifestou-se agradado em relação aos níveis de crescimento económico daquela província setentrional de Moçambique.

Os indicadores de que o Chefe de Estado se serviu para avaliar o estágio da economia da província de Cabo Delgado foram os resultados alcançados no sector da produção agrícola e o nível de arrecadação das receitas públicas.

Segundo dados disponíveis, a área cultivada e semeada na campanha de 2009/10 na província cifrou-se em mais de 1 milhão de hectares de culturas alimentares, tendo sido produzidas mais de 2 milhões de toneladas, contra 1,5 milhão de toneladas da campanha 2008/09.

O Chefe do Estado reconheceu, no entanto, que persistem problemas concernentes à comercialização, uma vez que as 313 mil toneladas comercializadas não satisfizeram aos camponeses por terem sido colocadas no mercado a preços baixos.

Sobre o assunto, Guebua recomendou às populações no sentido de constituírem associações de produtores afim de fazerem face às especulações dos intervenientes.

 Relativamente às receitas públicas, o governo de Cabo Delgado informou ao Chefe do Estado que conseguiram arrecadar 350 milhões de ,meticais em 2010, contra 268 milhões do ano de 2009.

Não obstante, porém, persistem problemas decorrentes ao atraso na disponibilização dos fundos do Orçamento Geral do Estado, reembolso dos fundos de desenvolvimento das iniciativas locais, bem como a impossibilidade das infra-estruturas existentes, portos, estradas e outras, satisfazerem as exigências dos investidores.

Foi, ainda, reportada a falta de fundos para “ressuscitar” projectos importantes, designadamente o de regadio de Inguri, mármores de Montepuez e outros.

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