Cerca de 260 reclusos das prisões de Cuamba e Lichinga vão voltar à casa com um sentido de vida direccionado, depois de se formarem em carpintaria, serralharia, latoeria, oleria e alfaiataria.
Dos certificados atribuidos no dia 10 de Fevereiro 95 foram em Lichinga, numa cerimónia em que estiveram 43 reclusos. Os outros acabaram a pena ou foram transferidos para outro estabelecimento prisional.Em Cuamba, a cerimónia ocorreu no dia seguinte e contou com a presença do Administrador do Distrito, o Juiz e o Procurador da República, além dos directores distritais da educação e da saúde. No total, foram 169 reclusos que participaram na formação, 25 estiveram presentes na entrega dos certificados.
Actualmente as provincias do Niassa e Cabo Delgado detem 120 os detidos a participar na formação profissional que visa muni-los de conhecimentos e capacidades para os facilitar a desenvolver actividades rentáveis e impedir que voltem ao mundo do crime, quando estiverem em liberdade.
Com duração de três anos, o projecto“Direitos Humanos dos reclusos” é realizado pela Comunidade de Sant’Egidio em colaboração com a Direcção Nacional das prisões, e financiado pela Embaixada da Holanda. Este ano prevê-se incluir a prisão de Angoche, na província de Nampula.