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Bolt conquista o ouro dos 100m com recorde mundial em Berlim

Bolt conquista o ouro dos 100m com recorde mundial em Berlim

O jamaicano Usain Bolt conquistou este domingo o título dos 100m rasos do Mundial de Atletismo de Berlim, reduzindo em 11 centésimos o recorde do mundo (9.58) e confirmando sua supremacia na principal prova deste esporte. A marca anterior pertencia ao próprio Bolt e havia sido registrada durante os Jogos Olímpicos de Pequim.

No estádio onde consagrou-se o americano Jesse Owens nos Jogos Olímpicos de 1936, Bolt foi mais veloz do que nunca e não deu nenhuma chance a seus rivais, o americano Tyson Gay, que bateu o recorde dos Estados Unidos (9.71), e o também jamaicano Asafa Powell (9.84). Assim, Bolt confirmou-se o melhor velocista da história, um ano depois de ter conseguido três ouros olímpicos nos Jogos de Pequim. “Tudo era possível, eu falei, e foi o que aconteceu, estou muito feliz por ter batido o recorde mundial”, disse Bolt ao final da corrida.

A final dos 100m era o momento mais esperado deste Mundial de atletismo, com o duelo entre Bolt, recordista mundial da distância (9.69), três vezes campeão olímpico, e Gay, que fez a dobradinha 100m e 200m no Mundial de Osaka, mas que não participou das provas em Pequim porque estava machucado. “Eu sabia que nesta corrida teria de dar o melhor de mim”, disse Bolt.

Antes de Bolt mostrar a Gay quem é o melhor velocista do momento e provavelmente da história, os dois haviam enfrentado-se apenas uma vez, na final dos 100m do Mundial de Osaka-2007, que o americano venceu, deixando o jamaicano em segundo.

Mas Tyson Gay aparecia como a grande prova de fogo para que Bolt demonstrasse se verdaderiamente é o rei, não em vão o norte-americano havia protagonizado as melhores marcas da tmeporada nos 100m (9.77) e 200m (19.58). O jamaicano demonstrou quem é o rei, e recebeu um dos melhores presentes de aniversário, a cinco dias de completar 23 anos de idade.

Agora, Bolt, que se aproximou do lendário Jesse Owens no mesmo lugar em que o norte-americano conseguiu quatro medalhas de ouro nos Jogos de 1936, diante dos olhos de Adolf Hitler, deverá confirmar nos próximos dias se é capaz de repetir o gesto de Pequim e ganhar as provas dos 200 e do 4×100.

Bolt não poderá igualar completamente o gesto de Owens, que foi também medalha de ouro em distância naquela competição olímpica de Berlim, mas vencer novamente as três principais provas como em Pequim o colocaria à altura daquele americano negro que enfureceu Hitler.

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